Magusto 2005Visto que o belo Jornal já saiu, já posso pôr aqui o artigo sobre o Magusto, que acho que descreve bem a noite:)Mais um Novembro que chega e com ele a vontade de provar as novas castanhas. E que maneira melhor de as provar do que no já habitual Monumental Magusto? Esta vontade obrigou a que puséssemos mãos à obra, havia tanta coisa a preparar! Arranjar as castanhas, o vinho, escolher músicas, escrever uma peça, fazer cenários e encontrar roupas para o espectáculo. Tudo isto fez com que estivéssemos atarefados durante algumas semanas e, chegada a hora, havia ainda o receio que algo falhasse.
Começa então o espectáculo. Como já vem sendo tradição, os nossos apresentadores Bruno e Cátia apresentaram-se vestidos a rigor para dar a conhecer o programa da festa às muitas pessoas que vieram ao nosso encontro para aquela noite tão especial. Os dois anunciam uma novidade: este ano a maioria das músicas que serão interpretadas pelos jovens serão dos festivais da canção, músicas que tanto sucesso fizeram! A curiosidade dos que assistiam ia aumentando e a ansiedade dos que subiriam ao palco crescia a olhos vistos. Sobem primeiramente cinco jovens, Laura, Diana Cardoso, Bruno, João e Catarina, que interpretaram (cantando e tocando) a música “O Sonho”. Esta música abriu o apetite aos que assistiam ao espectáculo e já se ouviam as primeiras castanhas a serem descascadas, o espectáculo tinha de facto começado… e bem! Seguiu-se um dos quatro momentos de poesia da noite, nos quais o grupo de catequese do 8º ano teve um papel primordial, encenando com garra e empenho cada um dos poemas.
O pano abre-se e deixa a descoberto quatro jovens, Cátia, Sofia, Tânia e Sílvia, vestidas a rigor para interpretarem três grandes clássicos d’ “As Doce”. O público vibra e as quatro cantam e encantam, revelando-se também elas muito “doces”!
No momento seguinte eis que o ambiente é transformado numa tasca. Quatro “trolhas” da Cruz de Pau invadem o palco e jogam a sua sueca, à medida que conversam alegremente. Tiago, Gil, João e Carlos, os nossos “trolhas” de serviço, concluem a sua actuação cantando uma ou outra quadra para algumas caras conhecidas aqui da nossa igreja. Houve muita gargalhada, o que não admira, já que vinho não lhes faltava!
Segue-se mais um momento musical, Diana Cardoso e Patrícia interpretam “Loucos de Lisboa”, fazendo-se acompanhar pelo João, na guitarra. Estas belas vozes abrem lugar para o número seguinte: o teatro. A peça foi escrita pelos jovens e relata um final de tarde em que um casal de idosos discute a liderança sobre a televisão. Acabam por assistir os dois a uma mistura de Preço Certo e de Morangos sem Açúcar, sem esquecer os habituais anúncios publicitários! Ouviram-se as gargalhadas do público, o que nos deixou contentes, afinal temos algum jeito como criadores!
Ouve-se, de seguida, a música “Cinderela” do Carlos Paião a tocar. E eis que aparece, novamente, o grupo de catequese do 8º ano, para encenar muitíssimo bem a música em questão. A Cinderela envergonhada e o Pedro molhado da chuva interpretados na perfeição naquele que foi um dos momentos altos da noite!
Do Paião seguimos para a Simone, a “Desfolhada” interpretada de forma intensa pelo Carlos, que se vestiu a rigor para o efeito. As falhas na letra não pareceram importar o público que tanto vibrava com a recordação de belas músicas, que estão longe no tempo, mas bem presentes na mente de cada um. Passamos ainda pela belíssima “Lusitana Paixão”, cantada pelo Bruno e pela Laura, que deixaram o palco livre para a última actuação musical da noite: Paião estava de volta! Gil e Tiago subiram ao palco e cantaram a música “Playback”. Quem assistiu não sabe bem se foi enganado, se eles terão cantado realmente em “playback”, mas não deixou de ser uma belíssima actuação.
A hora já ia avançada, as castanhas já estavam comidas e o vinho já comodamente instalado nas barrigas de cada um… era hora de terminar. Os jovens subiram ao palco e declamaram em jogral um poema sobre a amizade, terminando de forma simbólica mais um Monumental Magusto!