Lamarckismo...impotência
Caros amigos...
Todos sabemos que o nosso blog está a ficar “murcho”(eu sei que é um termo muito forte e que pode conduzir a interpretações fálicas) e por isso aqui estou eu a contribuir para o “reavivar” desta página que faz parte do “eu” de cada um de nós!
Por falar no termo “murcho”, o texto que irei desenvolver, de um modo pitoresco é certo, será uma espécie de dissertação que pretende estabelecer um paralelo entre a teoria evolucionista de Lamarck (famoso transformista) e este flagelo que ataca muitos casais infelizes, com principal destaque para o Homem, e que tem como característica a incapacidade de exercer o levantamento do Casimiro. Claro que me refiro à impotência. E agora vocês perguntam: “ Mas por que raio é Lamarck para aqui chamado?” Sim, eu compreendo a vossa perplexidade, mas garanto que tentarei responder a este enigma o mais rápido possível.
Lamarck foi um senhor que viveu nos sécs. XVIII e XIX e é ele o autor da primeira teoria explicativa fundamentada acerca dos mecanismos da evolução dos seres vivos, à qual se dá o nome de Lamarckismo. A sua teoria assentava em duas leis fundamentais: lei do uso e desuso e lei da herança dos caracteres hereditários. Naturalmente, sou contra a sua teoria no que respeita à evolução dos seres vivos, mas existe algo numa das leis que a sustenta que é aplicável e explicativa para o problema que estamos a abordar: a impotência. Refiro-me à lei do uso e do desuso. Segundo esta lei, o meio, que é o grande motor da evolução para Lamarck, cria a necessidade da modificação de um determinado órgão, em que o ser vivo através do uso constante promove o desenvolvimento e através do seu desuso promove a atrofia, com vista a melhor adaptação ao meio. Ou seja, de um modo muito pouco científico, se o órgão serve, tenta melhorá-lo, se não servir e atrapalhar à que deitá-lo fora. Seguindo agora para o problema da impotência, defendo também que o meio é motor da evolução deste flagelo. Imaginemos um homem, nas suas perfeitas capacidades, que é confrontado com a sua meretíssima esposa com um apetite insaciável, mas com um aspecto horrível, com um bafo medonho e um corpo nada apetecível(muitas vezes puro descuido estético, outras vezes vicissitudes da idade, enfim). Seria, incoerente exigir a este pobre homem um desempenho ímpio e poderoso perante este cenário. Mas o assustador é que grande parte do insucesso da maioria destes homens, estigmatizados de impotentes, se deve, não à incapacidade laboral do seu Casimiro, mas sim às condições impostas que são desumanas! Será justo martirizá-los e acusá-los desta maneira? Naturalmente que o meio adverso descrito criou a necessidade de este pobre homem diminuir a sua actividade sexual (não iria estar ele a enfrentar constantemente aquele monstro) provocando a atrofia do seu martirizado trabalhador, até à inactividade total, desperdiçando, deste modo, uma das suas mais apetecíveis actividades, em prol da adaptação ao meio que se traduz numa maior sobrevivência a longo prazo. Considero muito triste que a sociedade continue a humilhar um pobre homem que apenas quer viver e que todos os dias tem de enfrentar aquele monstro, renegar à sua identidade (o Casimiro) para poder ter uma vida pacata, saudável e livre de perigo. É claro que se as condições laborais são as mais adequadas, este meio propício vai criar a necessidade de o homem desenvolver e melhorar o seu rendimento, através do constante uso do seu Casimiro, uso este que se reflecte numa metamorfose desejada: a passagem de Casimiro para super Casimiro! Agora vocês perguntam: “Porque é que os homens não denunciam a falta de condições referida? Porque é que os homens não denunciam as falhas no tratamento estético que as suas esposas evidenciam?” E agora eu pergunto: será que vocês já pensaram que com a quantidade de bombardeamento crítico, estes estigmatizados nem tempo têm para se defender? E já pensaram também o que é ter, depois da denuncia, um arsenal de produtos de cozinha (frigideiras, colheres de pau, rolos da massa, etc...) pronto a atacar? Dêem tempo a estes seres humanos para respirar e sejam compreensíveis, eles não têm culpa, apenas querem...sobreviver!!!
Depois disto, de certeza que Lamarck me vai acusar de blasfémia:p
P.S. O conteúdo desta dissertação não tem como objectivo ferir a sensibilidades das raparigas que frequentam este blog, não sendo deste modo direccionado para as mesmas (porque tenho a certeza de que são raparigas bonitas e agradáveis à vista de qualquer rapaz:p).
Pessoal, este post é mesmo só para gozar, não levem a sério o que disse;)
Gil